31 de agosto: história do Dia do Bacon

O bacon é muito mais do que um simples ingrediente culinário: ele se consolidou como um verdadeiro fenômeno cultural e histórico, permeando o imaginário popular e as tradições de diversas sociedades. Para comemorar o Dia Internacional do Bacon, celebrado no próximo domingo, 31 de agosto, o professor Álvaro Mielke, docente dos cursos de Gastronomia e Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, oferece detalhes sobre a iguaria, que envolve sabor, economia e evolução culinária.

“Na Inglaterra, o bacon teve um papel de destaque na dieta de todas as classes sociais. Era uma fonte acessível de proteína e gordura para os camponeses, mas também aparecia nas mesas da nobreza”, explica o especialista. A resistência do ingrediente à falta de refrigeração o tornou um item essencial em longas campanhas militares e nas Grandes Navegações.

Já nos séculos XX e XXI, o bacon transcendeu seu papel alimentar, tornando-se um ícone pop e inspirando uma verdadeira febre que gerou produtos inusitados, como vodka e bombons de bacon. “O ingrediente é um exemplo perfeito de como um alimento simples pode carregar séculos de história, adaptar-se às mudanças tecnológicas e econômicas e, por meio de uma campanha de marketing brilhante, se tornar não apenas um ingrediente, mas um verdadeiro ícone cultural global”, afirma o professor.

A busca pela perfeição: como identificar e preparar o bacon

Do ponto de vista técnico-gastronômico, um bacon de alta qualidade é o resultado de uma harmonia entre técnica, matéria-prima e paciência. Sua avaliação envolve critérios como a cura, defumação, textura e aparência. A cura, por exemplo, não deve ser apenas salgada, mas apresentar um perfil complexo com notas de açúcar e especiarias. A defumação, por sua vez, é a “alma aromática” do bacon, devendo ser lenta e realizada com madeiras reais, preferencialmente frutíferas, para impregnar a gordura com sabores complexos e profundos.

A textura ideal busca um equilíbrio visual entre as camadas de gordura e carne magra, sendo a proporção 50/50 frequentemente considerada ideal. “A gordura deve ser cremosa, sedosa e derreter facilmente, não ficando emborrachada ou grudenta, pois é ela que carrega a maior parte do sabor”, detalha o docente. A aparência de um bom bacon deve ter gordura branca ou levemente cremosa e carne em um rosa profundo ou vermelho.

Mesmo com um produto de excelência, é fácil cometer erros na hora de cozinhar. O professor aponta os mais frequentes:

• Bacon gelado em frigideira quente: causa choque térmico, encolhimento e cozimento desigual. A solução é deixar o bacon em temperatura ambiente por 10-15 minutos antes de cozinhar.
• Fogo máximo: queima o exterior antes da gordura derreter, resultando em bacon amargo e gorduroso. O ideal é cozinhar em fogo médio para uma crocância uniforme.
• Amontoar fatias: faz com que o bacon cozinhe no vapor, ficando mole. Cozinhe em lotes, deixando espaço entre as fatias.
• Adicionar óleo ou azeite: desnecessário, pois o bacon já é pura gordura. Comece com a frigideira fria e seca, e a própria gordura do bacon fará o trabalho.
• Descartar a gordura derretida: um erro grave, pois essa gordura é um “ouro líquido” que pode dar sabor a diversos pratos. Coe e guarde na geladeira para usar em outras preparações.

Bacon com moderação: o segredo para um sabor equilibrado

O segredo fundamental para utilizar o bacon de forma equilibrada é tratá-lo como um condimento de sabor ou um reforço aromático, e não como a estrela principal do prato. “Uma pequena quantidade já é suficiente para causar um enorme impacto em qualquer receita”, pontua o professor, que sugere formas criativas e surpreendentes de incorporar o bacon de maneira mais leve:

• Use fatias finas e crocantes: em vez de tiras grandes, faça uma farofa de bacon ou cubinhos crocantes para usar como cobertura final. A textura crocante permite distribuir menos quantidade, engajando mais o paladar.
• Combinações clássicas com ingredientes leves: aproveite a afinidade do bacon com ingredientes doces, amargos e terrosos. Experimente pedacinhos crocantes em saladas com maçã verde, rúcula e nozes, ou com pêssegos grelhados e melão.
• Base para sopas: frite uma pequena quantidade no fundo da panela para liberar a gordura, retire os pedaços crocantes e refogue outros ingredientes nessa gordura. Use os pedacinhos como guarnição no final.
• Pipoca aromatizada: estoure a pipoca na gordura de bacon para uma versão salgada e saborosa

… A Audi do Brasil anuncia a produção do novo Audi Q3 em sua fábrica em São José dos Pinhais (PR), na região metropolitana de Curitiba, a partir de 2026. O anúncio reforça a confiança da marca das quatro argolas no mercado brasileiro e seu compromisso em oferecer produtos cada vez mais modernos e inovadores, em sintonia com as tendências do mercado global. A unidade fabril está em período de reforma de suas instalações para a inclusão de novos equipamentos e adaptação de sua infraestrutura para receber o novo modelo.

… A fábrica da Audi no Brasil produzirá os novos modelos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback utilizando um processo de produção que permite ao mercado local oferecer produtos com o mesmo nível de refinamento e qualidade de construção de outras plantas globais.

… A história da produção da Audi no Brasil começou em 1999 com a primeira geração do Audi A3, que foi produzida até 2006, quando a produção na fábrica foi interrompida. Em 2012, o governo brasileiro criou o Inovar-Auto, um programa de subsídios projetado para fomentar a inovação tecnológica e fortalecer a cadeia produtiva automotiva.

… Como resultado, a Audi do Brasil decidiu retomar a fabricação de veículos no País, e a retomada ocorreu em 2015 com o Audi A3 Sedan. A partir de 2016, a unidade também começou a produzir o SUV Audi Q3. Desde 2022, a Audi produz dois modelos na fábrica do Paraná: o Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback.

… A fábrica da Audi em São José dos Pinhais desempenha um papel estratégico para a marca das quatro argolas na América do Sul e tem sido responsável por introduzir novas tecnologias no mercado automotivo nacional. Entre elas, a icônica tração integral quattro e transmissão tiptronic de oito velocidades em um veículo com motor transversal, sendo ambas produzidas pela primeira vez no País.