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04 de Julho de 2025

agronegócio

Brasil anuncia criação de banco de antígenos e vacinas contra aftosa

De acordo com Celso Kloss, diretor-presidente do Tecpar, o investimento para montar o banco deve ficar em torno de R$ 25 a R$ 30 milhões.

Às vésperas de ser declarado como “livre de aftosa sem vacinação” pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o Brasil anunciou a criação de seu banco nacional de vacinas e antígenos.

A implantação ficará a cargo do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (SETI) do Estado do Paraná, que assinou um acordo de cooperação técnica com a empresa argentina Biogénesis Bagó.

A assinatura do “protocolo de intenções” foi feita por dirigentes e representantes do setor pecuário durante a conferência internacional “Prevenção da febre aftosa: salvaguardando a pecuária, meios de subsistência e economia”.

Representantes da cadeia assinam protocolo de intenções para criação do banco nacioal de vacinas e antígenos contra a febre aftosa (Foto: Divulgação)

O evento, organizado pela TAFS Fórum, organização suíça que atua no campo da saúde animal e segurança alimentar, está sendo realizado entre hoje (18/3) e amanhã, na cidade de Curitiba (PR).

De acordo com Celso Kloss, diretor-presidente do Tecpar, o investimento para montar o banco deve ficar em torno de R$ 25 a R$ 30 milhões. O montante está sendo bancado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela SETI.

“Inicialmente utilizaremos como base o banco de vacinas e antígenos da Biogénesis em Buenos Aires até que toda a infraestrutura para armazenamento das vacinas esteja pronta dentro do Tecpar, em Curitiba”, informou Kloss.

O argentino Marcelo Alejandro Bulman, executivo à frente da Biogénesis Bagó no Brasil, destacou o know how da empresa para firmar a parceria com o Tecpar. “Somos responsáveis pelo banco de vacinas e antígenos de países como Canadá e Estados Unidos. Trabalharemos junto ao Tecpar para implantar e manter o banco de modo a atender o Brasil caso necessário”, afirmou.

De acordo com o dirigente, em caso da ocorrência de surto, a perspectiva é de que seja possível produzir e entregar a vacina para o produtor num prazo de 48 a 72h. Muito aguardada pela cadeia produtiva, uma vez que se trata de uma ferramenta fundamental para o status de livre de aftosa sem vacinação, o banco de antígenos e vacinas ainda depende do aval do governo federal. “Nossa expectativa é de que a aprovação por parte do Mapa aconteça no prazo de até 60 dias”, diz Kloss.

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