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24 de Agosto de 2025

agronegócio

Lavouras de milho do Estado foram beneficiadas pelo aumento do volume de chuvas

De acordo com informações do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, o plantio da segunda safra de milho 2024/2025 atingiu 100% na data de 25 de abril, e foi concluído com duas semanas de antecedência em relação à safra 2023/2024.

As condições das lavouras de Mato Grosso do Sul são majoritariamente boas. “Cerca de 76% das lavouras de milho do Estado estão em boas condições, com destaque para as regiões Norte, Nordeste e Oeste, onde este percentual passa dos 90%”, destaca o engenheiro agrônomo da Aprosoja/Ms, Flavio Faedo Aguena.

Ainda de acordo com Flavio, para uma lavoura ser classificada como “ruim”, ela deve apresentar diversos critérios negativos, tais como alta infestação de pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas no estande de plantas, desfolhamento excessivo, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, entre outros defeitos que causem perdas significativas de produtividade. “Uma classificação “regular” é atribuída a lavouras que apresentam poucos problemas relacionados a pragas, estande de plantas razoável e pequeno amarelamento das plantas em desenvolvimento. Já uma classificação “bom” é dada a lavouras que não possuem nenhuma das características anteriores, com plantas saudáveis e que garantem uma boa produtividade”.

A estimativa da Aprosoja/MS aponta que a segunda safra será 0,1% superior em comparação ao ciclo anterior (2023/2024), com uma área cultivada de 2,1 milhões de hectares. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare, alinhada ao potencial produtivo observado nas últimas cinco safras do estado. Com base nesses números, a expectativa é de uma produção total de 10,2 milhões de toneladas, o que representa um crescimento significativo de 20,6% em relação ao ciclo anterior.

“A segunda safra de milho apresenta um ótimo potencial produtivo. Isso se deve ao bom volume de chuvas em abril, que beneficiou principalmente as lavouras de milho que estavam nos estádios fenológicos entre V10 e R2. Estima-se que 50% das lavouras estavam nesse período fenológico em abril. No entanto, ainda existe o risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura”.

Há expectativa que a colheita se inicie no final de maio e se estenda até a última semana de agosto. Contudo, o pico da colheita deve acontecer no mês de julho.

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