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04 de Outubro de 2025

agronegócio

Preço do boi gordo recua em setembro com escalas de abate alongadas nos frigoríficos

O mercado brasileiro de boi gordo registrou queda nos preços em setembro, reflexo da pressão baixista exercida pela maior oferta de animais de parceria e pelo bom avanço das escalas de abate dos frigoríficos. De acordo com análise da Safras & Mercado, os abates estão programados entre 8 e 9 dias úteis em média no país, o que garante previsibilidade às indústrias.

O analista Fernando Iglesias destaca que, apesar da retração atual, o último bimestre do ano deve trazer fôlego para as cotações, com expectativa de recuperação moderada na arroba diante do aumento sazonal da demanda.

Preços do boi gordo por região

No fechamento de 30 de setembro, a arroba do boi gordo a prazo apresentou variações entre as principais praças de comercialização:

  • São Paulo (Capital): R$ 300,00, queda de 4,76% em relação aos R$ 315,00 no fim de agosto.
  • Goiás (Goiânia): R$ 290,00, baixa de 6,45% frente aos R$ 310,00 do mês anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 290,00, recuo de 4,92% em comparação aos R$ 305,00 de agosto.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320,00, alta de 1,59% sobre os R$ 315,00 do mês anterior.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 295,00, retração de 6,35% frente aos R$ 315,00 no fim de agosto.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 273,00, queda de 4,21% em relação aos R$ 285,00 do mês anterior.
Atacado registra queda no consumo interno

No mercado atacadista, setembro foi marcado por lentidão nas vendas e forte concorrência da carne de frango, o que pressionou a demanda por carne bovina.

  • Quarto traseiro: valorização leve, cotado a R$ 23,00/kg, avanço de 0,44% frente aos R$ 22,90/kg de agosto.
  • Quarto dianteiro: retração expressiva, vendido a R$ 17,00/kg, baixa de 6,85% em relação aos R$ 18,25/kg no mês anterior.
Exportações de carne bovina avançam em setembro

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada totalizaram US$ 1,654 bilhão em setembro (20 dias úteis), com média diária de US$ 82,713 milhões.

O volume exportado alcançou 294,706 mil toneladas, com média diária de 14,735 mil toneladas, enquanto o preço médio da tonelada ficou em US$ 5.613,20.

Comparado a setembro de 2024, o desempenho foi expressivo:

  • +52,9% no valor médio diário exportado,
  • +23,6% na quantidade média diária,
  • +24,4% no preço médio da tonelada.

Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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