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14 de Outubro de 2025

Cultura/Turismo

Michel Teló provoca turbilhão de emoções no MS ao Vivo Especial

O pôr do sol de domingo (12), no Parque das Nações Indígenas, se misturou à emoção de um público que esperava por esse momento há mais de uma década. No palco do MS ao Vivo, projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o reencontro do grupo Tradição, mesmo que breve, se tornou realidade.

Agora sob o nome Lendas 67, o grupo formado por Gerson Douglas, Anderson Nogueira, Vagner Pekois, Carlos Targino e Arapiraca reviveu um dos capítulos mais vibrantes da música sul-mato-grossense.

O show foi uma viagem no tempo. A fórmula que consagrou o Tradição — vaneira com raiz, alma sertaneja, pegadas de pagode e o peso do rock — retornou em sua forma mais pura, reacendendo memórias e sorrisos.

Com brilho e intensidade, o grupo mostrou que a energia que os consagrou segue viva, pulsante, capaz de unir gerações em torno de um mesmo compasso. A plateia, emocionada, cantava cada verso como quem reencontra um velho amigo. Era mais que nostalgia: era uma celebração daquilo que permanece.

Quando Michel Teló subiu ao palco com seu show Sertanejinho, o clima de festa se multiplicou. Entre grandes sucessos e medleys que cruzaram o sertanejo, o rock e a MPB, o artista mostrou a versatilidade que o tornou um dos maiores nomes da música brasileira.

Mas foi no momento em que chamou seus antigos companheiros ao palco que o espetáculo ganhou contornos de história. O público vibrou, os músicos se emocionaram e juntos reviveram grandes clássicos — Garçom Amigo, Vaneira das Meninas, Fundo da Grota — em um coro coletivo que ecoou pelo parque.

Era como se o tempo tivesse parado exatamente ali, vinte e um anos depois da gravação do primeiro DVD do Tradição, no mesmo local.

Antes do show, Michel Teló falou sobre o som que o acompanha desde sempre, e sua resposta parece resumir o espírito daquele reencontro.

“Rapaz, meu som é uma mistura. Eu sou um filho de gaúcho criado no Mato Grosso do Sul. Tenho uma influência paraguaia, argentina, da fronteira — do chamamé, da guarânia — com o vaneirão do Rio Grande do Sul, com a música sertaneja. E também com o rock dos anos 80 e 90, que foi a minha infância e adolescência. É uma mistura bem brasileira, só que com um pezinho mais no sertão e nos pampas lá do sul”.

Essa mistura, viva e genuína, era exatamente o que tomava conta do palco e das lembranças. Entre gritos e lágrimas, fãs como Suelen, que esperava desde 2009 pelo retorno da formação clássica, resumiram o sentimento coletivo. “Vim aqui ver eles todos. Separados e juntos. Um sonho assistir o reencontro deles — e valeu muito a pena esperar”.

Ela chegou cedo, às duas da tarde, para garantir o melhor lugar e assistir de perto um momento que ficará guardado na memória musical do Estado.

No fim, o que se viu foi mais do que um show: foi um abraço sonoro entre passado e presente, entre palco e plateia, entre artistas e o povo de Mato Grosso do Sul.

O MS ao Vivo é realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura e Fundação de Cultura (FCMS), em parceria com o SESC/MS.

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