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16 de Agosto de 2025

agronegócio

Apesar do atraso no MS, colheita do milho deve bater recorde no país

A colheita do milho segunda safra 2025 segue em ritmo lento em Mato Grosso do Sul. De acordo com dados divulgados pela Aprosoja/MS, por meio do Projeto SIGA-MS, até a terceira semana de julho foram colhidos 20,1% da área total cultivada, o equivalente a 422 mil hectares. Em comparação com o mesmo período do ciclo anterior, o atraso chega a 30 pontos percentuais.

“Na fase final da safra, o excesso de chuvas em determinadas localidades elevou a umidade dos grãos e dificultou a entrada das máquinas nas lavouras. Essa situação acaba impactando diretamente no ritmo da colheita”, explicou o assessor técnico da Aprosoja/MS, Flávio Aguena.

A região Sul lidera os trabalhos no Estado, com média de 21,4%. Em seguida estão as regiões Centro, com 19,5%, e Norte, com 12,8%. A previsão do SIGA-MS é que a colheita se estenda até o final do mês de agosto. Com base no histórico das últimas cinco safras, Mato Grosso do Sul deve produzir 10,1 milhões de toneladas em uma área de 2,1 milhões de hectares, com produtividade média estimada em 80,8 sacas por hectare.

Para acessar o boletim completo, com informações sobre condições das lavouras, clima e mercado de grãos, clique aqui.

Recorde no Brasil

A segunda safra de milho no Brasil segue em ritmo avançado de colheita e deve alcançar produção recorde de 123,3 milhões de toneladas, segundo levantamento do Rally da Safra, da Agroconsult. O volume representa um crescimento de 19,5% em relação à temporada 2023/24. Considerada por especialistas como a “mãe de todas as safrinhas”, a atual temporada reforça lições importantes para o futuro da agricultura no país, com destaque para a eficiência climática e o uso de tecnologias no campo.

A sanidade das lavouras também foi acompanhada de perto pela Agroconsult. Pragas como lagarta-do-cartucho e da espiga foram predominantes, com incidência em até 79% das lavouras no médio norte do Mato Grosso. Já a cigarrinha apareceu em até 47% das propriedades no sul do Mato Grosso do Sul. Para enfrentar esses desafios, Leme reforça a necessidade de manejo preventivo e controle no início do cultivo, evitando perdas severas causadas por pragas e doenças.

 

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