agronegócio
Com Zoneamento Agroecológico, Mato Grosso do Sul vai potencializar lavouras com mais rendimento e sustentabilidade

O evento terá o mesmo conteúdo técnico nos dois dias de realização e é destinado a dirigentes de órgãos, entidades, instituições, técnicos e produtores rurais. O zoneamento consistiu na coleta de amostras do solo de 3 mil pontos do Estado. Essas amostras foram enviadas aos laboratórios da Embrapa Solos no Rio de Janeiro e também à Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da Universidade de São Paulo (USP), onde se identificou as características e propriedades do solo em cada ponto amostrado. Além da coleta de amostras, foi realizada a caracterização do solo com a abertura de diversos perfis e testes de infiltração da água no solo.
Os trabalhos se dividiram em três etapas, na primeira fase foram pesquisados 11 municípios, na segunda, 22 municípios e na terceira e última, 46 municípios. A planície pantaneira ficou de fora do zoneamento porque se trata de área de preservação ambiental. Essa é uma informação que os mapas oferecem: as áreas destinadas à reservas ambientais – tanto públicas quanto particulares.
Segundo o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, o zoneamento agroecológico é um instrumento técnico de grande importância para garantir o uso correto do solo, afastar riscos de degradação ambiental e elevar a eficiência da agricultura.
O zoneamento completo estará disponível na plataforma tecnológica do PronaSolos, programa da Embrapa Solos sediado no portal do Ministério da Agricultura, com links pelos portais da Semadesc e do GovMS. Os dados também serão disponibilizados na plataforma MS em Mapas e em aplicativo, que permitirá o acesso off-line das informações, o que facilitará o trabalho dos técnicos a campo.