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19 de Dezembro de 2025

Economia

BID apresenta modelo de gestão de fronteiras que pode ser adotado para o Corredor Bioceânico

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, esteve reunido ontem (17) com o gerente-geral do Departamento Regional de Países do Cone Sul do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Morgan Doyle, e sua equipe técnica. Também participou do encontro a assessora de Integração do Corredor Bioceânico, Danniele Paiva.

Durante a reunião, a equipe do BID apresentou ao secretário o modelo de Gestão Coordenada de Fronteiras (GCF) adotado pelo Panamá e pela Costa Rica. O sistema integra, em um único fluxo operacional, os serviços de alfândega, imigração e vigilância sanitária, com o objetivo de otimizar o controle fronteiriço, facilitar o comércio internacional e a circulação de pessoas, reduzindo burocracias, tempo de espera e custos logísticos.

O modelo foi apresentado como uma referência estratégica para o Corredor Bioceânico de Capricórnio, iniciativa que conecta o Brasil aos portos do Norte do Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina, e que tem em Mato Grosso do Sul um papel central como hub logístico.

Segundo o secretário Jaime Verruck, a experiência internacional demonstra que a integração institucional nas fronteiras é fundamental para garantir competitividade ao corredor.

“A Rota Bioceânica não é apenas uma obra de infraestrutura, mas um projeto de integração econômica, logística e institucional. Para que ela seja plenamente eficiente, precisamos avançar em modelos modernos de gestão de fronteiras, que reduzam entraves operacionais e deem mais fluidez ao comércio e ao trânsito de pessoas”, afirmou.

O BID é financiador tanto do projeto de Gestão Coordenada de Fronteiras quanto do programa de integração logística atualmente em operação na América Central. Durante o encontro, o banco se colocou à disposição para organizar uma missão técnica do Governo de Mato Grosso do Sul aos países que já adotam o sistema, permitindo que gestores estaduais conheçam in loco os modelos binacionais de controle integrado e avaliem sua adaptação à realidade do Corredor Bioceânico.

A Rota Bioceânica é considerada uma das principais estratégias de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, com potencial para ampliar exportações, atrair investimentos, reduzir custos de transporte e integrar o Estado às cadeias globais de valor, consolidando MS como corredor logístico internacional.

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