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15 de Agosto de 2025

Cidades

Campo Grande é 1ª capital do país a integrar controle de armamentos da Guarda Municipal com a Polícia Federal

A partir de agora a Polícia Federal terá acesso ao Sistema de Controle Operacional e Porte (SICOP), desenvolvido pela Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes). O programa, inédito no Brasil, centraliza todas as informações relacionadas ao controle de armamentos, viaturas, equipes e porte de armas da Guarda Civil Metropolitana (GCM), sendo integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP/CAD).

O acesso ao Sistema foi formalizado nesta quinta-feira (14) entre a Prefeitura de Campo e a Polícia Federal.

Durante reunião com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Carlos Henrique de Oliveira, que aconteceu no gabinete do Paço Municipal, a prefeita Adriane Lopes enfatizou que o compartilhamento do sistema marca mais um avanço no trabalho de profissionalização da segurança pública municipal.

“Nosso compromisso é com uma gestão responsável. A segurança precisa ser feita com responsabilidade, com preparo e com respeito ao papel de cada instituição. E o SICOP representa isso: controle, responsabilidade e parceria. Estamos fazendo o certo, aquilo que a sociedade espera do poder público, para melhorar a segurança da nossa população.”

Em desenvolvimento há um ano, o SICOP viabiliza a gestão completa da vida operacional da GCM. O sistema permite saber, em tempo real:

  • Qual arma está com qual servidor;
  • Qual o número de lote e fabricante do armamento;
  • Histórico completo de movimentação e ocorrências;
  • Porte ativo ou suspenso, com registro automático de irregularidades;
  • Controle por matrícula e CPF, com validade e emissão dos portes.

Além disso, cada setor da secretaria tem acesso segmentado, garantindo sigilo e integridade das informações sensíveis.

“Esse é um sistema que vai além do controle interno. Ele representa um compromisso com a segurança da população e com a transparência no serviço público. Vamos ser a primeira capital do Brasil a funcionar de forma digital e legalmente integrada com a Polícia Federal, com rastreabilidade total dos nossos armamentos e servidores”, destacou o secretário de Segurança de Campo Grande, Anderson Gonzaga.

“Nós estamos digitalizando toda a estrutura da Guarda, integrando o controle de viaturas, RH, armamento e mapeamento operacional, garantindo agilidade, economia de recursos e planejamento mais estratégico”, completou a Prefeita.

Reconhecimento federal e parceria ampliada

O superintendente da PF ressaltou a importância da parceria com a Prefeitura, destacando a cooperação técnica e as ações conjuntas já existentes.

“A parceria da Polícia Federal com a Prefeitura no aspecto da segurança pública já tem um bom tempo. Temos um acordo de cooperação técnica que nos permite atuar em conjunto, tanto na capacitação dos servidores quanto em operações conjuntas. Esse controle digitalizado do armamento da Guarda facilita muito esse processo e traz uma segurança muito grande para todos.”

Durante o encontro, uma nova tratativa foi alinhada para a participação da GCM na Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que reúne todas as polícias do Estado para atuar em crimes de alta complexidade.

“Queremos um membro da GCM dentro da FICCO. A integração não é mais uma tendência, é uma necessidade. A Guarda já demonstra preparo e compromisso, e agora ganha uma ferramenta que reforça essa responsabilidade”, acrescentou o superintendente Carlos Henrique.

Exemplo para o Brasil

O pioneirismo de Campo Grande já inspira outras cidades. O SICOP já foi adotado por municípios como Dourados, Bonito e Corumbá, além da Guarda de Foz do Iguaçu (PR), que convidou a equipe da Sesdes para apoiar a implementação local. O programa também chamou a atenção de outras instituições, como o Exército Brasileiro.

“Nem o Exército possui ainda um controle tão digitalizado quanto esse da Prefeitura de Campo Grande. O SICOP vai além do registro: ele rastreia e dá condições de resposta imediata, com transparência e segurança jurídica”, completou Gonzaga.

Com a expectativa de que a Rota Bioceânica entre em funcionamento até 2027, a preocupação com o aumento no fluxo de pessoas e mercadorias também foi pauta. O sistema permitirá que o município esteja preparado para os desafios da nova fronteira logística, com controle mais rigoroso sobre o armamento e resposta rápida a possíveis ameaças.

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