agronegócio
Agro tem potencial para outros mercados e pode reduzir preços para o consumo interno

O agro brasileiro está se preparando para um potencial aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos, buscando realocar produtos para outros mercados e antecipando que o mercado interno pode absorver itens que antes seriam destinados aos EUA, levando a uma redução de preços em alguns produtos
Estratégias e Impactos:
- Busca por Novos Mercados: O governo brasileiro, através do Ministério da Agricultura, Relações Exteriores e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), está mapeando e buscando novos compradores, especialmente no Oriente Médio e na Ásia, para produtos como suco de laranja, café, carne bovina, frutas e pescados, que são os mais afetados pela tarifa de 50%.
- Redirecionamento de Exportações: O Brasil já exporta para os EUA diversos produtos, e a nova tarifa pode inviabilizar essas vendas, forçando o direcionamento para outros destinos. O país asiático, por exemplo, pode aumentar a compra de carne bovina brasileira em retaliação a tarifas impostas pelos EUA.
- Impacto no Mercado Interno: A liberação de produtos que seriam exportados para os EUA pode fazer com que eles sejam ofertados no mercado interno. Se a demanda interna não absorver o volume total, isso pode gerar um excedente que, para ser escoado, pode ter preços mais baixos, beneficiando os consumidores.
- Estimativa de Perdas: Estudos indicam que o “tarifaço” pode gerar perdas anuais de até US$ 9 bilhões nas exportações brasileiras para os EUA, sendo US$ 5,8 bilhões só no setor agropecuário.
- Outras Repercussões: A possível saída de investidores de ações americanas para outros mercados, incluindo emergentes e a bolsa brasileira, pode levar à valorização do real e à queda das taxas de juros.
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