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30 de Dezembro de 2025

Política

CPI do Banco Master ganha fôlego, mas pode naufragar no Supremo

As últimas informações sobre a relação do STF (Supremo Tribunal Federal) com o caso Master fizeram crescer, no Senado, a percepção de que ganhará força a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a relação entre o ministro Alexandre de Moraes e a instituição financeira.

Sob reserva, senadores avaliam que a CPI pode se tornar “inevitável” e serviria para “equilibrar o jogo entre os poderes”, mas não veem avanço da proposta sem adesão de partidos do centrão, que dificilmente compraria essa briga, pois abrigam figuras muito próximas do círculo de Vorcaro.

Apesar de proposta pelo senador Alessandro Vieira, que é do MDB, partido do governo, senadores veem que a artilharia deve ser descarregada pela oposição. Entre outros, a senadora por Mato Grosso do Sul Tereza Cristina (PP) assinou o pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a ligação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), com o banco Master. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que já assinou o pedido de abertura e atuará para que a comissão de investigação seja instalada.

Alguns fatores pesam para medir a força do avanço desta CPI, que dependerá de como o assunto reverberará junto à sociedade em meio ao recesso dos Poderes.

Atualmente, o foco se volta à decisão de ofício do ministro Dias Toffoli, do STF, de promover uma acareação entre o presidente do Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor do Banco Central, Ailton Aquino, bem como a informação sobre suposta pressão do ministro Alexandre de Moraes sobre o Banco Central em favor do Master. Ambos negam ter conversado sobre o assunto.

Ainda que a CPI tenha número suficiente para ser instalada, a decisão dependerá do presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ao que tudo indica, porém, Alcolumbre não tem disposição para bancar o desgaste em ano eleitoral. A medida não é praxe.

Restaria aos senadores somente direcionar a investida ao Supremo, como em outras ocasiões em que o Congresso barrou iniciativas como essa, mas dificilmente aceitará o auto-escrutínio.

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