agronegócio
Exportações brasileiras de carne bovina crescem 21% em receita no 1º trimestre deste ano

Líder absoluta nas compras da proteína brasileira, a China respondeu por 46,7% dos embarques totais do Brasil, seguida pelos EUA, com participação de 12,6%.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, resfriada e congelada atingiram 215,43 mil toneladas em março/25, um crescimento de quase 30% (exatos 29,52%) em relação ao resultado obtido em março/24, de 166 mil toneladas, de acordo com dados apurados pelo Portal DBO, com base em informações disponíveis no site da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O faturamento registrado com os embarques de março/25 alcançou US$ 1,055 bilhão, um avanço de 40% sobre o montante obtido em março/24, de US$ 753 milhões.
Em março/25, o valor médio da tonelada exportada ficou em US$ 4.899, ante US$ 4.529 obtido em março/24 – um aumento de 8,2%.
Em receita, as vendas externas no acumulado de janeiro a março de 2024 somaram US$ 2,9 bilhões, um avanço de 21% (ou + US$ 518 milhões) sobre a receita obtida em igual intervalo de 2024, de US$ 2,4 bilhões.
Entre os maiores clientes, destaque para China e EUA
Com isso, a participação da China, em receita, nos embarques totais do Brasil no período de janeiro a março deste ano ficou em 46,7%, de acordo com os dados da Secex.
No mesmo período de comparação, a participação dos EUA, segundo maior cliente da carne bovina brasileira, ficou em 12,6%, com exportações de US$ 366 milhões, um acréscimo de 112% sobre a receita registrada em igual período do ano passado.
O Chile foi o terceiro maior comprador da proteína entre janeiro e março/25, gerando faturamento de US$ 162 milhões, avanço de 17% sobre a receita de igual intervalo de 2024, e com uma participação de 5,6% nos embarques totais do Brasil.