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12 de Outubro de 2025

agronegócio

Exportações da carne suína seguem em ritmo recorde, mas preços sofrem retração em setembro

O setor de suinocultura brasileiro registrou queda nos preços ao longo de setembro, após as fortes valorizações observadas em agosto. De acordo com Allan Maia, analista e consultor da Safras & Mercado, a escalada de preços no mês anterior dificultou os repasses ao consumidor final, tornando o mercado mais retraído.

Segundo Maia, os frigoríficos reduziram o ritmo de compra no mercado de suíno vivo, enquanto o atacado apresentou maior dificuldade de escoamento. Para outubro, a expectativa é de recuperação do consumo, favorecida pelo pagamento de salários e maior capitalização das famílias.

Exportações Recordes

Apesar do cenário interno de pressão nos preços, as exportações brasileiras de carne suína registraram desempenho expressivo. Maia destacou que setembro pode fechar como o melhor mês da história para os embarques do setor.

Os números oficiais serão divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na próxima segunda-feira (6), às 15h.

Levantamento da Safras & Mercado mostrou recuo nos preços em praticamente todas as regiões produtoras:

  • Centro-Sul: queda de 3,54%, de R$ 8,27 para R$ 7,97 por quilo.
  • Pernil no atacado: baixa de 4,83%, de R$ 14,19 para R$ 13,51.
  • Carcaça: desvalorização de 6,84%, de R$ 13,53 para R$ 12,61.

Na análise regional, os preços também recuaram:

  • São Paulo: arroba de R$ 177,00 para R$ 168,00.
  • Rio Grande do Sul: integração estável em R$ 6,75; interior de R$ 8,65 para R$ 8,45.
  • Santa Catarina: integração em R$ 6,70; interior de R$ 8,70 para R$ 8,45.
  • Paraná: mercado livre de R$ 8,80 para R$ 8,60; integração estável em R$ 6,90.
  • Mato Grosso do Sul: Campo Grande de R$ 8,45 para R$ 8,10; integração em R$ 6,70.
  • Goiás: de R$ 8,90 para R$ 8,10.
  • Minas Gerais: interior de R$ 9,20 para R$ 8,40; mercado independente de R$ 9,40 para R$ 8,60.
  • Mato Grosso: Rondonópolis de R$ 8,60 para R$ 8,20; integração estável em R$ 7,20.

Aumento de mais de 24%

Em setembro, o Brasil exportou 127,3 mil toneladas de carne suína “in natura”, movimentando US$ 328,6 milhões em 20 dias úteis. A média diária ficou em 6,3 mil toneladas e US$ 16,4 milhões.

O preço médio foi de US$ 2.580,7 por tonelada, representando avanço de 28,2% no valor diário, crescimento de 24,2% no volume embarcado e alta de 3,3% no preço médio em comparação a setembro de 2024.

 

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