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04 de Junho de 2025

agronegócio

Fim de maio abre esperança de altas na arroba do boi gordo

Nos últimos dias, o mercado físico do boi gordo tem registrado negociações lentas, porém com cotações predominantemente estáveis, informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 praças brasileiras.

Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 29/5 pela Agrifatto; clique AQUI!

“Tal cenário decorre da retração temporária das compras por parte de diversos frigoríficos que tentam pressionar os preços da arroba para baixo”, justifica a consultoria.

No entanto, continua a Agrifatto, essa estratégia das indústrias tem se mostrado pouco eficaz, pois muitos pecuaristas estão conseguindo segurar os lotes nas fazendas, à espera de uma eventual recuperação nos preços a partir deste início de junho/25.

“A persistente qualidade do capim para este período do ano (início do período seco) faz com que os produtores consigam manter os animais a pasto”, ressaltam os analistas da Agrifatto.

Segundo levantamento da Agrifatto, nas praças de SP, MG, MS e GO, a escassez de fêmeas destinadas ao abate tem ajudado a sustentar os preços do boi gordo, que já começam a esboçar tendência de alta.

Porém, diz a consultoria, nas regiões do PA, TO, AC e RO, a ampla disponibilidade de fêmeas tem preenchido as escalas de abate dos frigoríficos locais, pressionando os preços dos machos para baixo.

No entanto, afirmam os analistas, essa dinâmica observada nas regiões pecuárias citadas acima ( PA, TO, AC e RO) começa a se alterar, pois percebe-se uma redução gradual da participação das fêmeas nas programações de abate.

Nesta sexta-feira (30/5), o boi gordo “comum” se manteve em R$ 300/@ nas praças de São Paulo, enquanto o “boi-China” continuou valendo R$ 310/@, de acordo com dados da Agrifatto.

Pelo levantamento da Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo “comum” seguiu cotado em R$ 302/@, a vaca gorda em R$ 275/@, a novilha gorda em R$ 288/@ e o “boi-China” em R$305,00/@ (preços são brutos e a prazo).

Futuro em alta

No mercado futuro, após uma sequência de quedas na semana passada, a B3 engatou uma onda de valorização nos contratos do boi gordo.

Na quinta-feira (29/5), por exemplo, o contrato com vencimento em junho/25 encerrou o pregão cotado a R$ 312,55, com alta de 0,82% em relação ao dia anterior.

Escalas dos frigoríficos estão menores

Com a estratégia de retenção de boiadas nos pastos, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros recuaram na maioria das praças monitoradas semanalmente pela Agrifatto.

A média brasileira encerrou a sexta-feira (30/5) em 8 dias úteis, uma redução de 1 dia em relação ao quadro registrado na sexta-feira anterior (23/5).

“A programação atual segue abaixo do registrado há um ano, quando encerrou a semana com 14 dias úteis”, compara a Agrifatto.

De todas as praças monitoradas, o destaque ficou para Rondônia, que elevou sua programação de abate em 2 dias úteis, finalizando a semana em 12 dias programados.

No entanto, as praças de Minas Gerais e de Tocantins recuaram 2 dias úteis, na comparação com a semana encerrada em (23/5), finalizando a sexta-feira (30/5) em 8 dias úteis de programação de abate.

Goiás também teve queda semanal 2 dias úteis em sua escala de abate, encerrando o período em 7 dias programados.

As demais praças acompanhadas pela Agrifatto registraram retração semanal de 1 dia de programação de abate.

As praças paulista e paraense finalizaram a semana em 8 dias úteis. O Mato Grosso encerrou o período semanal com 7 dias úteis. Mato Grosso do Sul e Paraná registraram as menores escalas, finalizando a semana com as escalas curtas, em apenas 6 dias.

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