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20 de Fevereiro de 2025

agronegócio

Frigoríficos brecam compras de boiadas para aliviar altos estoques nas câmaras frias

Favorecidas pelo aumento na oferta de animais terminados, sobretudo fêmeas, os frigoríficos brasileiros conseguiram alongar mais um pouco as escalas de abate na última semana – alcançado nove dias, na média nacional –, o que resultou em maior pressão nas cotações da arroba neste momento, relatam os analistas da Agrifatto.

Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 17/2 pela Agrifatto: clique AQUI.
Além disso, continua a consultoria, enquanto as exportações brasileiras de carne bovina in natura continuam em bom ritmo, o consumo doméstico da proteína apresentou fraquezas em volume e preços ao longo da segunda semana de fevereiro/25.

“Essa fragilidade foi perceptível, tanto nas carnes com ossos quanto nos cortes desossados, especialmente no contrafilé, alcatra, filé mignon e picanha”, detalha a Agrifatto.

Segundo a consultoria, as vendas de carne em supermercados, mercados de bairro e açougues, assim como a distribuição da proteína com ossos no atacado entre sexta-feira (14/2) e a madrugada desta segunda-feira (17/2), foram inexpressivas, tanto na capital paulista quanto no interior do Estado – o mesmo cenário se repetiu no Nordeste do País.

“O volume de pedidos para reposição de estoques no varejo, de modo geral, foi considerado bastante fraco”, ressaltam os analistas.

Em São Paulo, diz a Agrifatto, há mercadorias paradas nos pontos de distribuição — a chamada “barrigada” —, com atrasos no descarregamento de, no máximo, um dia.

Além disso, continua a consultoria, tem ocorrido devoluções parciais de mercadorias pelas excessivas exigências de qualidade, conhecidas como “procura de pelo em ovo”. “Esse contexto indica dificuldades no escoamento, tanto da carne com ossos quanto da carne desossada, um cenário que pode se manter ao longo da segunda quinzena do mês”, reforça a Agrifattto.

Na última quinta-feira, em vez de adquirirem mercadorias para toda a semana, os distribuidores optaram por compras limitadas até a quarta-feira (19/2), informa a consultoria.

Como consequência, os produtos remanescentes das negociações inconsistentes continuam disponíveis para venda e entrega nos próximos dias, diz a Agrifatto.

Esse acúmulo de estoques, afirma a consultoria, acabou impactando os frigoríficos, que agora embarcam produtos sem destinatário definido, na tentativa de liberar espaço em suas câmaras frias. “Nesse contexto, para as negociações programadas para a próxima quinta-feira (20/2), a tendência é de preços (da carne bovina) fragilizados, com baixa sustentação”, prevê a Agrifatto.

Um boi mais enfraquecido nas praças pecuárias
Pelos dados apurados pela consultoria, o boi gordo “comum” agora vale R$ 315/@ no mercado paulista, enquanto o “boi-China” está cotado em R$ 325/@. Nas outras 16 regiões monitoradas pela Agrifatto, o valor médio do boi gordo segue em R$296,90/@.

Segundo o levantamento diária da Scot Consultoria, o boi gordo paulista está cotado em R$ 320/@, a vaca gorda em R$ 290/@, a novilha gorda em R$ 310/@ e o “boi-China” em R$ 325/@ (todos os preços são brutos e com prazo).

Mercado futuro esboça recuperação
No mercado futuro, diz a Agrifatto, a onda de pessimismo no mercado deu uma trégua – a sessão de sexta-feira (14/2) na B3 foi marcada pela valorização da arroba da maioria dos contratos futuros.

O destaque, aponta a Agrifatto, ficou com o vencimento para março/25, que encerrou a semana cotado a R$ 308,10/@, representando um avanço de 0,67% no comparativo diário.

Leia mais em: https://www.acrissul.com.br/noticias/frigorificos-brecam-compras-de-boiadas-para-aliviar-altos-estoques-nas/26443/

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