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04 de Dezembro de 2025

Empreendedorismo

Governo do Estado e Sebrae fortalecem Núcleos de Inovação Tecnológica

Primeiro seminário da Rede NITs articula universidades e parceiros para ampliar a capacidade de transformar estudos científicos em produtos, serviços e tecnologias úteis ao setor produtivo.

Transformar boas ideias em soluções reais foi o ponto de partida do 1º Seminário da Rede NITs de Mato Grosso do Sul, realizado nesta terça-feira (02) em Campo Grande, pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), com apoio do Sebrae/MS. O encontro reuniu representantes dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) de diversas instituições para discutir caminhos que conectem ciência, mercado e desenvolvimento.

A iniciativa marca um passo na consolidação da Rede Estadual de NITs, construída ao longo de 2025. A proposta é fortalecer esses núcleos dentro das universidades e ampliar a capacidade de transformar estudos científicos em produtos, serviços e tecnologias úteis ao setor produtivo. Para o secretário da Semadesc e conselheiro do Sebrae/MS, Jaime Verruck, o seminário representa um avanço importante no ecossistema de inovação.

“A consolidação da Rede é decisiva para aproximar a produção científica das demandas reais do setor produtivo. Temos avançado na criação de condições para fortalecer a inovação em Mato Grosso do Sul, ampliando nossa capacidade de desenvolver soluções, reduzir burocracias e transformar conhecimento em resultados concretos para a sociedade. Ciência, tecnologia e inovação são, de fato, os grandes criadores de futuro para o Estado”, pontuou Verruck.

O secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, Ricardo Senna, também conselheiro do Sebrae/MS, reforça que a Rede NITs coloca Mato Grosso do Sul em novo patamar. “Quando aproximamos universidades, governo e instituições parceiras, criamos condições reais para que a pesquisa saia dos laboratórios e chegue ao mercado. Nosso compromisso é estruturar esses núcleos, ampliar sua capacidade e garantir que a ciência produzida aqui se converta em tecnologia, competitividade e impacto econômico sustentável.”

Na ocasião, a diretora-técnica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha, destacou a importância do trabalho conjunto. “Estamos celebrando um ano de construção coletiva e preparando o caminho para 2026, fortalecendo a integração entre pesquisa, ciência, tecnologia e negócios. O ecossistema de inovação do Estado está pulsante, e o Sebrae tem orgulho de contribuir para que ideias acadêmicas se transformem em soluções que impulsionem o desenvolvimento.”

Desde outubro de 2025, os núcleos recebem acompanhamento técnico por meio de consultoria realizada pelo Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE), fruto de convênio entre Semadesc e Sebrae/MS. O trabalho incluiu diagnósticos individuais e a elaboração de planos de ação para aprimorar processos de propriedade intelectual e transferência de tecnologia. O acompanhamento segue até 2026, com foco na qualificação das equipes para ampliar a proteção e o licenciamento de patentes.

Durante o seminário, o consultor do IAUPE, Cláudio Nascimento, apresentou a estrutura da Rede NITs e reforçou seu papel na integração das instituições. “Nosso desafio é transformar pesquisa em impacto real para a economia, é fazer a ciência virar PIB. Ver universidades, governo e parceiros alinhados e comprometidos com essa agenda mostra que estamos no caminho certo”, disse.

O evento também marcou o anúncio da parceria entre a Semadesc e a Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida (ANBIOTEC Brasil). O acordo prevê cooperação em projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação voltados ao setor de biotecnologia, fortalecendo o ecossistema e incentivando startups e empresas de base científica. “A assinatura deste acordo representa um avanço importante para o fortalecimento da inovação no Estado. É uma satisfação unir esforços com Mato Grosso do Sul para ampliar oportunidades e fortalecer o ecossistema nacional de biotecnologia”, afirmou a presidente da entidade, Vanessa Silva.

Participantes avaliam impacto e aprendizados

Para Fábio dos Santos Barros, coordenador do NIT da UEMS, o seminário reforça o papel dos núcleos no ecossistema. “Os NITs têm função essencial na jornada de inovação, oferecendo suporte às universidades e garantindo que a parte burocrática esteja adequada à legislação.”

Já Vilma dos Santos Ramos, da Secretaria de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da Agência de Inovação da UFMS destacou a importância do seminário para os pesquisadores. “Os NITs existem para apoiar os pesquisadores na proteção da propriedade intelectual e na posterior transferência de tecnologia. A inovação só se concretiza quando aquilo que é desenvolvido dentro da universidade chega à sociedade. Por isso, o NIT faz essa ponte essencial entre a pesquisa e seu destino final, garantindo que o conhecimento gerado alcance quem realmente precisa dele.”

 

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