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15 de Junho de 2025

Política

Presidente do PSDB, Marconi Perillo, diz que candidatura própria para Presidente é condição para união com MDB ou PSD

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, estabeleceu uma premissa para se unir ao PSD de Kassab ou ao MDB de Baleia Rossi. “A condição é ter candidatura própria à Presidência da República”, disparou o líder máximo do tucanato ao blog da Denise Rothenburg no Correio Braziliense, neste sábado (11).

O PSDB mantém um reduto em Mato Grosso do Sul, onde o número de prefeitos da legenda passou de 37 para 44, nas eleições de 2024, enquanto no Brasil a quantidade de administrações municipais do partido foi reduzida quase à metade, passando de 515 para 269.

As lideranças do governador Eduardo Riedel e do ex-governador, Reinaldo Azambuja, além de lideranças como o primeiro secretário da Assembleia, deputado Paulo Corrêa, aliadas ao êxito nas gestões, tem assegurado ao ninho tucano do Estado uma posição privilegiada, inclusive nas conversas com as lideranças de alta plumagem do partido.

No plano nacional, o declínio do PSDB vem acontecendo ao longo dos últimos anos, quando a sigla que governou o país de 1995 a 2002 e rivalizou com o PT por 20 anos, enfrentou um duro golpe ao se tornar “nanica” no Congresso, além de perder a hegemonia em São Paulo, o estado mais populoso do Brasil.

No auge da supremacia, o PSDB chegou a eleger 8 governadores em 2010.

Afastamento de Lula

Ao colocar a candidatura presidencial própria como condição para se unir ao PSD ou MDB, Marconi Perillo, projeta o afastamento do futuro aliado do Governo Lula.

Neste cenário, se a incorporação e/fusão for com o MDB, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), terá que deixar o Governo, caso continue no partido de Baleia Rossi.

A declaração de Perillo indica também que os tucanos pretendem retomar o protagonismo em oposição ao petismo, adversários históricos até o surgimento do bolsonarismo. Isso porque, internamente, a ala mais bolsonarista do partido tende a continuar migrando para a extrema-direita.

Ao que tudo indica, o projeto do PSDB é reforçar a estrutura partidária do MDB ou do PSD, para tentar retomar esse posto de adversário de Lula e do PT, em 2026 – posição que teria a simpatia de Riedel e talvez até mesmo de Azambuja, que já estaria de malas prontas para o PSL.

De qualquer forma, a decisão do PSDB nacional e consequentemente de Riedel e Azambuja, vai impactar diretamente nos arranjos que começam a ser desenhados para as eleições de 2026 no Mato Grosso do Sul.

A cláusula de barreira, que estabelece critérios para que uma legenda tenha direito a fundo partidário, a horário gratuito na tv, ou mesmo o poder no Congresso de ter cargos de liderança, é o pano de fundo para todo este cenário no plano nacional.

No Estado, não é diferente, considerando-se a bancada federal no Congresso Nacional e a estadual na Assembleia Legislativa.

Os lances no tabuleiro neste primeiro semestre de 2025 vão dizer muito sobre quem vai garantir condições de chegar com chances nas eleições de 2026, quando serão eleitos Presidente da República, Governadores dos Estados e do Distrito Federal, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Distritais.

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