Política
Paulo Corrêa promove reunião no DNIT para tratar do Plano Diretor de Porto Murtinho

O deputado Paulo Corrêa (PSDB) promoveu reunião do prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB) com o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Euro Varanis, para discutir o plano diretor de Porto Murtinho.
O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (27) na sede do DNIT Regional em Campo Grande.
O planejamento urbano e a infraestrutura da cidade precisam acompanhar o crescimento econômico impulsionado pela Rota Bioceânica, garantindo organização e desenvolvimento sustentável.
“É necessário projetar o crescimento do município diante da chegada da Rota Bioceânica”, argumentou o primeiro-secretário da Alems.
Também participaram da reunião a secretária-adjunta do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário e Pesca, Regina Heyn, a gerente de Assuntos Legislativos, Isabel Froes e a arquiteta Fernanda Gonzaga.
Bioceânica
Cravada dentro do Pantanal Sul-mato-grossense, a porta de entrada da Rota Bioceânica avança sobre o rio Paraguai. A ponte da Bioceânica, entre Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, no Brasil, também está em ritmo acelerado, com 63,91% de execução e previsão de conclusão até março de 2026.
A ponte, que está sendo construída pela administração paraguaia da Itaipu Binacional, terá 1.294 metros de extensão, incluindo uma seção estaiada de 632 metros sobre o rio Paraguai, com vão central de 350 metros. Os pilares principais terão 130 metros de altura.
As estruturas de concreto armado dos viadutos de acesso já foram finalizadas, assim como a rampa de acesso no lado paraguaio. A próxima etapa envolve a montagem das aduelas, componentes que formarão o tabuleiro da ponte, utilizando carros de avanço fornecidos por empresas de São Paulo. Esse método permite a construção segura e eficiente em altura, garantindo precisão e estabilidade ao projeto. O custo total da ponte é de R$ 575,5 milhões.
Impacto estratégico da Rota Bioceânica
Quando concluída, a Rota Bioceânica representará um marco para a logística internacional, conectando o Atlântico ao Pacífico e fortalecendo a integração entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Segundo a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a rota poderá reduzir em até 9,7 mil quilômetros o trajeto marítimo de exportações brasileiras para a Ásia, com ganho de 23% no tempo de transporte, equivalente a cerca de 12 dias.