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13 de Setembro de 2025

agronegócio

PROSOLO reforça preservação dos rios cênicos em Bonito com ações de conservação de solo e água

As ações de conservação de solo e água, somadas à adequação de estradas rurais na região dos rios cênicos de Bonito, foram o foco do 2º Dia de Campo do Prosolo (Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e da Água), realizado no município. O evento foi promovido pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), em parceria com a prefeitura, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e o Instituto Taquari Vivo. Durante a programação, foram apresentadas técnicas que asseguram o direcionamento adequado das águas pluviais e a proteção dos recursos hídricos, reduzindo processos erosivos em propriedades rurais e os impactos de estradas em más condições.

As palestras foram conduzidas pelo presidente do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, e pelo gestor do Prosolo, engenheiro agrônomo Ismael Meurer. O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, destacou a importância do encontro e da continuidade do trabalho desenvolvido na Serra da Bodoquena e região de Bonito.

Com investimento de R$ 1,199 milhão, o convênio firmado no âmbito do Prosolo prevê a adoção de práticas conservacionistas em propriedades rurais e áreas estratégicas, assegurando a qualidade da água, essencial para o turismo, o meio ambiente e a produção sustentável. “O Prosolo surgiu de uma problemática concreta. Em 2019, diante da erosão no Rio da Prata, iniciamos uma ação pioneira de manejo e conservação do solo e da água. São pilares fundamentais para a sustentabilidade, e o êxito depende diretamente do cuidado com esses recursos”, lembrou Beretta.

O secretário-executivo também ressaltou avanços conquistados nos últimos seis anos. “Criamos um decreto que tornou obrigatória a análise técnica de todas as movimentações de terra no município de Jardim e, depois, em Bonito. Essa análise é feita por nossa câmara técnica de conservação do solo e da água. Já avaliamos mais de 60 mil hectares de projetos na região, único local do Estado com essa obrigatoriedade. Além da análise, o processo envolve ações de liberação, correção e fiscalização, sempre considerando a sensibilidade ambiental da região”, acrescentou.

Ações em andamento

Entre as iniciativas em execução estão a construção de terraços para conter erosão, a adequação de estradas vicinais com sistemas de drenagem e infiltração, além da restauração de vegetação nativa em áreas vulneráveis. O trabalho conta com a Patrulha Ambiental — conjunto de maquinários e equipamentos à disposição para suporte técnico às intervenções.

As ações se concentram nas bacias dos rios Formoso, Salobra, Betione e da Prata, abrangendo Bonito, Jardim, Bodoquena e Miranda. O objetivo é reduzir o escoamento superficial, aumentar a infiltração de água no solo e combater o assoreamento, fator que compromete a transparência dos rios, principal atrativo turístico da região.

A meta inicial do Governo do Estado é implantar 80 km de terraços e adequar 30 km de estradas vicinais. O prazo de execução é de 12 meses e conta com a cooperação de instituições como o IASB e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

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