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16 de Agosto de 2025

Política

Riedel e outros nove Governadores, entre os 27 de todo o país, criticam prisão domiciliar de Bolsonaro

A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro repercutiu entre governadores aliados e foi criticada em redes sociais pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e mais Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ratinho Jr. (PSD), do Paraná; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas; Mauro Mendes (União Brasil) de Mato Grosso e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina.

A medida foi decretada nessa segunda-feira (5) pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a prisão como um absurdo.

Segundo ele, Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes de tudo isso começar, em uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar.

Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, disse que Bolsonaro sempre esteve à disposição da Justiça e que não dá para tratar um ex-presidente desta forma; uma medida extrema que acirra tensões políticas e aprofunda divisões em um país que precisa de equilíbrio e serenidade.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não gostou da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar, menos ainda de vê-lo ser preso antes de ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte.

Para Romeu Zema, de Minas Gerais, a prisão representa mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF.

Já o governador Eduardo Riedel  disse que a “prisão domiciliar, com restrição de direitos fundamentais e sem julgamento concluído são excessos judiciais que geram temerária escalada da tensão política e jurídica no País”.

Ratinho Jr. também manifestou solidariedade a Bolsonaro e afirmou que a prisão domiciliar do ex-presidente é uma “cena triste”.

Ronaldo Caiado afirmou que Bolsonaro “já está condenado” antes da conclusão de seu julgamento. Ele criticou o STF e a condução do processo contra Bolsonaro.

Wilson Lima declarou que Bolsonaro “não deveria ser punido antecipadamente por se manifestar politicamente”.

Para Mauro Mendes a medida é “desnecessária, injusta e representa mais uma mácula no resultado de um julgamento que deveria ser justo e imparcial”.

Jorginho Mello não se dirigiu diretamente a Alexandre de Moraes, tampouco ao STF. O discurso é voltado para “as instituições”, sem personalizar o alvo: “Isso é um apelo que faço a todas as instituições. Calma. A paz precisa voltar entre nós”.

Prisão

A medida que teria sido descumprida por Bolsonaro, segundo Moraes, tem ligação com os conteúdos recentes veiculados nas redes sociais de seus filhos.

No último domingo, 4, o ex-presidente apareceu em publicações, dentro de sua residência, acompanhando as manifestações pela anistia dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023, tendo participado inclusive do ato no Farol da Barra. Os atos também tiveram o ministro do Supremo como um dos alvos.

Na decisão, o magistrado, que havia determinado as medidas cautelares, solicitou a permanência do uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, Bolsonaro está proibido de receber visitas, exceto de seus advogados.

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