Política
Tereza Cristina destaca projeto de reciprocidade no comércio internacional no balanço de 2025
Este ano de 2025 foi realmente uma montanha russa na política e na economia! Na minha retrospectiva do primeiro semestre, destaquei a aprovação do projeto de reciprocidade no comércio internacional, um mecanismo preventivo, de minha autoria.
Naquele momento, em abril, a taxação dos Estados Unidos sobre nossas exportações era de 10% – e nem podíamos imaginar que o tarifaço chegaria a 50%!
Felizmente, depois de muita diplomacia, sobretudo parlamentar e empresarial, boa parte das tarifas foi reduzida, mas o governo federal, que demorou a dialogar, ainda não conseguiu abrir uma mesa de negociação comercial com os EUA. Resultado: vários itens da nossa pauta de exportação continuam sobretaxados.
Além dos desafios no comércio internacional, tivemos outros percalços na economia, além dos efeitos nefastos dos juros de 15%: lutamos no Congresso para impedir que mais impostos onerassem os brasileiros, tentativa constante deste governo.
Defendemos a justiça tributária, por isso apoiamos a isenção de imposto de renda até R$ 5 mil e votamos a favor da lei contra os grandes devedores contumazes, que lesam o país.
Tivemos ainda de investigar o escandaloso roubo de recursos de aposentados e pensionistas do INSS, alvo de uma CPMI, da qual participo. Também aumentamos as penas para vários crimes, inclusive para o feminicídio, punido agora até com 40 anos de prisão. Para combater a epidemia de violência que assola nosso país, criamos também leis mais duras contra o crime organizado.
Entre as boas notícias, temos de comemorar que conseguimos aprovar no Senado um novo seguro rural, projeto de minha autoria. Destravamos, depois de 22 anos, o licenciamento ambiental, matéria da qual fui relatora, e aprovamos a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que deixa claro que 1989 é o marco temporal para terras indígenas, fundamental para a paz no campo.
Nesse balanço de atividades, amigos e amigas, nunca dá para mencionar tudo, mas gostaria de destacar ainda que fui relatora do projeto vitorioso no Congresso que regulariza imóveis nas faixas de fronteira, importante para a segurança jurídica do Mato Grosso do Sul e demais Estados fronteiriços.
Também aprovamos em definitivo o Estatuto do Pantanal, uma lei moderna que conjuga atividade econômica com proteção ambiental. E enviei, de forma transparente, recursos para todos os 79 municípios do Estado – pois a minha missão como parlamentar é representar todos os sul-mato-grossenses.
Uma das últimas importantes matérias que votamos em 2025 foi a redução de penas – excessivas, na minha opinião -, para os envolvidos no 8 de Janeiro. Fizemos a correção e a justiça necessárias.

