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15 de Agosto de 2025

agronegócio

China estende por três meses período de investigação sobre carne bovina importada e alivia mercado

A China estendeu por três meses o período de investigação sobre as importações de carne bovina, dando aos fornecedores globais um respiro diante da perspectiva de restrições comerciais, enquanto a indústria doméstica luta para reduzir o excesso de oferta, relatou a Reuters, com base em informações oficiais do governo chinês.

A investigação, iniciada em dezembro/24, agora vai até 26 de novembro/25, informou o ministério, citando “o grande volume de trabalho investigativo e a complexidade do caso”.

O governo chinês também se comprometeu a garantir um ambiente comercial global “saudável e estável”, comunicando-se com todas as partes.

A investigação chinesa não tem como alvo um país específico, esclarece a reportagem daReuters. Ou seja, as medidas comerciais para reduzir as importações podem atingir grandes fornecedores, como Argentina, Austrália e Brasil, após a China já ter restringido as importações dos Estados Unidos

“É definitivamente um alívio para os exportadores de carne bovina”, disse à Reuters Even Rogers Pay, analista agrícola da Trivium China.

A decisão chinesa representa especialmente um respiro importante para os exportadores brasileiros, que são altamente dependentes dos clientes asiáticos – a participação da China nas vendas totais atingiram 57% nos primeiros sete meses deste ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Além disso, é possível que essa dependência cresça ainda mais ao longo dos próximos meses, já que os embarques para os EUA ficaram proibitivos, depois que o governo Trump aplicou tarifa adicional de 40% à carne brasileira, elevando os impostos totais para 70,6%.

No ano passado, a China importou um recorde de 2,87 milhões de toneladas de carne bovina, mas as compras no primeiro semestre de 2025 caíram 9,5% em relação ao ano anterior, para 1,3 milhão de toneladas.

A China restringiu as importações de carne norte-americana ao não renovar os registros que permitiam embarques de centenas de unidades de carne bovina dos EUA após seu vencimento em março/25.

“A grande maioria de nossas unidades não está qualificada para exportar para a China no momento”, disse à Reuters o porta-voz da federação da indústria exportadora dos EUA, Joe Schuele.

Sem exportações para a China, a federação estimou as oportunidades perdidas pela indústria de carne bovina dos EUA em cerca de US$ 4 bilhões anualmente.

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