Connect with us
13 de Junho de 2025

agronegócio

Mato Grosso do Sul vivencia renovação das cadeias produtivas da agroindústria

Mato Grosso do Sul vivencia uma renovação nas cadeias produtivas da agroindústria, com avanços principalmente no setor sucroenergético e de florestas. Esta realidade foi destacada durante o debate “Cadeias Produtivas da Agroindústria” na sexta-feira (06) no 5° Interagro 2025, realizado no Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho.

A mesa redonda foi comandada pelo secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck e contou com a presença do secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, do diretor-presidente da Reflore MS, Júnior Ramires, do diretor de Suprimentos da Adecoagro Mariano de Santis e o vice-presidente da Aprosoja MS, André Dobashi. O evento ainda discutiu os mercados da soja, industrialização e encadeamento produtivo.

Secretário de Estado jaime Verruck conduziu a mesa redonda do Interagro que tratou das cadeias produtivas de MS

O secretário Jaime Verruck salientou a importância da diversidade das cadeias produtivas.”Com os setores sucroenergético e florestal nós temos, na verdade, uma grande saída do produtor rural. Essa é uma grande avaliação. Nós não temos produtor de cana e não temos produtor de floresta. Essas áreas estão todas na lista remanescente desse processo de arrendamento, usufruto das cadeias produtivas. Elas absorveram essa fase da produção e que pode ser uma boa em termos de rentabilidade, mas quando olhamos o mapa de risco, você efetivamente está retirando da cadeia da soja. Quer dizer, a soja você não tem a integração vertical como as duas outras cadeias. Hoje estamos trabalhando nisso.”, salientou.

Ele salienta que a cana, a floresta e a soja são as cadeias produtivas que efetivamente estão levando ao processo de industrialização. “As duas cadeias produtivas florestais elas não nascem antes da indústria, elas são concomitantes. Hoje é mais fácil fazer uma indústria de quatro bilhões de dólares do que produzir e começar a fazer a base florestal. No caso da soja temos hoje mais uma indústria de soja em construção em Navirai, ampliação da ADM e a Aliança. Com isso a ideia é de aumentar o processamento”, pontuou.

Já o secretário-executivo Rogério Beretta falou sobre a  transversalidade das atividades. “Hoje o Estado consolida agropecuária com a suinocultura, avicultura e a piscicultura. Isso mostra a transversalidade da pecuária. Muitas dessas cadeias são totalmente transversais em relação a soja, no caso do espaço, a possibilidade da utilização da segunda safra, no caso da cana. Temos o uso de resíduos de suínos para produção de biometano. No caso o eucalipto o Estado vem fazendo o deslocamento da pecuária, mas em áreas de pastagens já degradadas. Então, eu entendo que a pecuária tem uma complementação muito interessante” sinalizou.

Finalmente, Verruck ressaltou ainda que o Estado elegeu os setores produtivos que devem ser mais  competitivos nos próximos anos que são: proteína animal, florestas, bioenergia e citricultura.

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tudo que é notícia no Mato Grosso do Sul aparece aqui. Ficou mais fácil e rápido ter acesso aos fatos que importam para o seu bolso, a política, a economia, o meio-ambiente, o setor produtivo e tudo o mais que acontece nos 79 municípios.

Contato
conectems.ms@gmail.com
67 99272 9790

Web site criado e mantido pela UCR Comunicação Ltda
Matriz Brasília/DF: SQNW 108, Bloco G, Noroeste, (61) 3257 5794
Filial Campo Grande: Av. Afonso Pena, 5723 - Sala 1504, Bairro Royal Park, Edifício Evolution Business Center
Todos os direitos reservados